Numa noite fria e chuvosa

Numa noite fria, estava vestida de calça jeans e um casaco preto, num simples silêncio da noite, e o frio naquele dia me conturbava entre o ficar em casa ou ir a esquina daquela pizzaria. Decidi sair de casa e avistei pelo caminho um carro preto, de vidros fumê, impossível ver o que se escondia ali dentro. O carro parou próximo a mim e um belo homem robusto de olhar excitante me olhara com seus olhos famintos de desejo, e ele percorria todo meu corpo com seu olhar inquieto. Senti todo o seu desejo, mesmo estando com roupas não tão afloradas ao meu corpo, para que cada detalhe corporal fosse visto por ele, o desejo enorme sobre mim, me deixou inquieta e completamente curiosa. O homem usava óculos de grau, parecia muito um nerd, mas ao mesmo tempo um faminto de tanto desejo, e ele perguntou-me: Se eu gostaria de

entrar em seu carro. Olhei novamente com um olhar de desconfiança, mas não conseguia disfarçar o meu desejo que penetrava ao meu olhar, e ele parecia que já diagnosticava cada anseio de meu corpo pelo desejo de estar sobre ele. Entrei rapidamente, e não mais conseguia me segurar, o homem me agarrou entre beijos e apertões, e logo eu estava de pernas abertas sobre seu quadril. Os beijos eram cada vez mais ardentes, o suor do seu corpo tinha cheiro de pecado, minha pele já respondia a todo o comando que ele teve sobre meu corpo. Eu queria mais e muito mais, e então fomos para o banco traseiro do carro, ele num ar de tanto desejo arrancou-me a calça jeans, num imenso desespero, tirei o casaco e lá estava

eu, de calcinha e sutiã, sobre os quadris daquele estranho. Não interessava quem éramos, para onde íamos, a que destino aquilo nos levaria, era apenas o encontro do acaso e o destino. O que predominava em minha mente eram apenas desejos que nunca me foram vividos, desejos incontroláveis que jamais busquei encontrar junto a alguém. Enquanto ele lapidava meus lábios com cada beijo, eu corria sobre sua pele e arrancava sua camiseta, de cor cinza, a camiseta era cavada, e seus músculos mostravam-se, minhas mãos desceram sobre sua cintura, até chegar a sua virilha, alcançando sua calça jeans. Meus dedos lá já estavam em meio ao zíper de sua calça, e minha mão aquecia sua parte íntima, e os meus olhos ao ver aquele homem de fortes músculos e quase nu, já ansiava pelo mais impuro desejo descontrolado. E ao tirar sua

calça, ele usava uma cueca box, e sua cueca fora arrancada por mim, sobre o meu vício indecifrável, sobre minha mão já estava seu membro muito bem aquecido, e aguardando apenas um momento para levá-lo a minha boca que já babava de tanta ânsia e desejo. E em meio aos seus dedos que percorriam meu corpo, senti sobre minha pele cada toque que fazia-me suspirar, era como o desejo de querer mais e mais, era como um dia tão perfeito que eu nunca quisera acabar. E sobre essa noite apenas quisera eu conhecer aquele homem, quisera apenas viver cada etapa de meus delírios mais ardentes, entre o prazer e o desconhecido, restou-me apenas o meu eu rompendo barreiras que nunca fui capaz de ser. E cada vez

mais, minhas pernas se abriam em seu quadril, minha boca era totalmente aquecida pelos seus beijos, meu corpo ansiava pelo seu toque. Num momento mais ardente ele beijara cada parte de mim, eu não mais lembrava onde estava e não me perguntava quem era aquele homem, e sim queria viver todo aquele momento, sentir o corpo dele sobre o meu, e quanto mais eu gemia de tanto desejo, mais ele me apertava e me prendia sobre seus quadris. Ele tirou-me a calcinha e percorria minha virilha numa sede impenetrável, e antes mesmo de tirar suas roupas, eu já não mais respondia por mim, seria como

se eu perdesse a noção de tudo, porque era bom viver tudo aquilo. Parecia que em meu corpo percorria um veneno corrompido e aquele homem me dera o remédio a para evocar meus desejos mais ardilosos. Os gemidos que saiam de sua boca eram intensos, seus delírios envaidecidos, e com os impulsos e clamores do sexo, meus lábios já gritavam desvairados de tanto prazer, foi quando ele colocou a mão sobre minha boca, e eu mordia seus dedos de tanto prazer e não resisti, gozei sobre aquele banco de couro do carro preto. Aquele fora o meu dia, o dia de alimentar o meu desejo pecaminoso, o dia em que a loba feroz foi solta em meu interior, o dia em que um homem me deu tudo aquilo que eu guardava na mente a sete chaves. Uma loucura, uma loucura que me dera um imensurável momento de ápice, atinjo um orgasmo. Mas o estranho ainda não estaria satisfeito, ele queria mais e mais, queria sentir o gozo sobre minhas pernas, o gozo do prazer, da loucura que vivemos naquela noite de chuva. Deitei- me sobre o banco do carro, na posição a espera de

sua penetração, e no momento em que ele me rompia com seu pau, eu gemia aos delírios mais intensos, o homem enfatizava ao meu ouvido, soando palavras excitantes enquanto penetrava em mim. E ao mesmo tempo, fazia amor, uma loucura, realizara os meus desejos mais impuros, que se escondia sobre minha mente. Meus sentidos se aguçavam, e ao menos tempo eu estava aprisionada. Eu vivia o prazer, a sedução, a exatidão de toques que despertavam em mim uma fera da fascinação, uma louca amante a espera de sua maior aventura vivida sobre a vida. Meu coração não mais batia, ele galopava aos desejos inabaláveis por aquele homem, o estranho, o desconhecido, o enlouquecedor de meu frágil fogo, que aquecia em chamas por aquele tarado insaciável. Eu o acariciei, e segurei forte sobre sua face, abaixei meu corpo e fui diretamente ao seu órgão genital, então eu o fiz suspirar, e a cada contato de minha boca com o seu membro, ele enlouquecia, e seus olhos deixavam claro o tamanho de seu prazer, o tamanho do seu desejo que estava sendo satisfeito

sobre aquela noite fria, chuvosa, uma noite efêmera. E de repente ele gemia entre meus ouvidos, ele gozou, e então me olhara com seus olhos famintos, que já não mais eram famintos após aquele ato e sim os olhos eram apenas de um homem que tivera um prazer com uma estranha, porque ambos eram estranhos um ao outro, apenas restou os olhos do desejo vivido e gozado numa noite fria. Olhei para o relógio já se era tarde demais, esqueci-me do tempo, da pizzaria e minha fome já não mais existia, já estaria completamente satisfeita sobre aquela noite. Ambos se vestiram, e ainda assim rimos sobre aquele banco do carro, rimos a excitação e ardência de um desejo sem ter hora marcada, sem ter previsão, apenas o desejo vivido ao lado de um desconhecido. Novamente olhei as horas sobre meu relógio eram 5:34 hs da manhã, e no fluir inexorável do tempo, numa noite que fora fria, acordei com minhas partes íntimas molhadas com um líquido quente, era apenas um sonho, um sonho de muita excitação e prazer, um sonho no qual gozei ao lado daquele homem desconhecido.

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