O casal estava esperando no local combinado, em uma rua de boates e motéis de alta rotatividade. Léa (nomes fictícios) estava com uma mini-saia e blusa de botão sem sutiã, bem ao estilo das várias garotas que “trabalhavam” nas ruas da região, mas sem a pintura exagerada e vulgar no rosto. Enquanto esperavam, muitos homens olharam com volúpia para ela, alguns disseram coisas como “gostosa”, e dois chegaram a perguntar o preço e em que horário ela estaria alí disponível.
Quando Euler chegou, nem ele nem o casal tiveram dificuldades em reconhecerem-se na “multidão”, pois já haviam previamente descritos suas vestimentas, o que tornaria impossível qualquer confusão. Todos os detalhes de como seria a aventura sexual já haviam sido acertados por e-mail e fone, e, conforme combinado, nada foi dito além de já partirem diretamente para a “fantasia sexual”. Os cumprimentos foram poucos, Euler aproximou-se do casal e olhou Léa atentamente de cima a baixo, e disse: – “Humm, material novo no pedaço! Dá um giro aí para eu dar uma olhada na mercadoria, vai…”
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