Fabinho sempre foi o tipo de menino que todos gostam. As tias viviam elogiando a polidez e a educação que ele demonstrava já na primeira infância, os pais não cansavam de contar as proezas do garoto na escola e as primas mais novas, nas quais eu me incluo, achavam-no o menino mais bonito de nossas vidas.
Sete anos mais nova que ele, conheci o Fabinho quando eu tinha cerca de dois anos de vida. Na época, meus pais voltavam a São Paulo depois de cinco anos morando em João Pessoa e, sem emprego nem lugar para morar, aceitaram o convite dos meus tios – o pai do Fabinho é irmão do meu pai – para passarmos um tempo na casa deles.