O cheiro do café pairava no ar da nossa cozinha em São Paulo, um domingo preguiçoso se anunciando. Daniel, meu marido, estava de costas para mim, concentrado em preparar o café da manhã, o barulho sutil da chaleira enchendo o ambiente.
Eu o observei por um momento, sentindo um tesão repentino e avassalador me consumir. A cena cotidiana, a quietude da manhã, tudo conspirava para um desejo inesperado de surpreendê-lo, de tomá-lo de assalto com a nossa intimidade.
Sem fazer barulho, aproximei-me por trás, e ele mal teve tempo de reagir antes que eu o abraçasse pela cintura. Daniel se virou, um sorriso surpreso em seus lábios quando nossos olhos se encontraram.
“Bom dia, meu amor,” ele disse, e eu não precisei de mais palavras.
Meus lábios buscaram os dele em um beijo profundo e faminto. Senti a paixão dele respondendo à minha, uma corrente elétrica que acendeu ainda mais o nosso desejo.
Em um movimento rápido e impulsivo, sem soltar o beijo, fiquei de joelhos ali mesmo, no chão da cozinha, sentindo a cerâmica fria sob meus joelhos.
Daniel soltou um suspiro abafado, seus olhos cheios de surpresa e excitação. Sem hesitar, minhas mãos foram para o zíper da sua calça.
O som discreto da abertura ecoou na quietude da manhã, e a adrenalina do momento tornou tudo ainda mais intenso. Abri o zíper e, com destreza, tirei o pênis dele para fora. Ele estava quente e rijo, a cabeça vermelha pulsando em antecipação.
Com um beijo terno, comecei a chupar a cabeça do pau, sentindo a textura aveludada, a pulsação vibrante. Meus lábios e língua o envolviam por completo, subindo e descendo, com movimentos ritmados e uma devoção que eu nem sabia que possuía.
Sentia a vida borbulhar dentro dele, o pênis pulsando com uma energia vibrante que se alinhava ao meu próprio coração acelerado. As mãos de Daniel estavam em meus cabelos, me guiando suavemente, me aprofundando naquela união.
Eu o ouvia respirar fundo, os gemidos baixos indicando que o clímax se aproximava. Meus movimentos se tornaram mais urgentes, minha boca trabalhando com fervor. Eu queria receber tudo dele, levá-lo ao ápice.
E então, quando ele estava prestes a gozar, senti a mão dele se mover, masturbando-se com movimentos rápidos e poderosos, enquanto a tensão em seu corpo se tornava palpável. Ele me olhou, os olhos semicerrados pelo prazer intenso.
Abri a boca um pouco mais, e senti a explosão. O gozo quente e abundante dele preencheu minha boca. Foi uma onda de sabor e sensações, uma doçura peculiar que se misturava com a sua essência.
Eu engoli tudo, cada leitinho, sentindo-o descer, quente, vital, como se estivesse absorvendo não apenas ele, mas a plenitude do seu amor, da sua entrega, até a última gota.
Uma pequena parte do gozo espirrou, e senti-o suavemente no meu cabelo, perto da testa.
Daniel soltou um suspiro profundo de satisfação, seu corpo relaxando por completo. Ele me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos, mas a tensão havia desaparecido. A paz e a satisfação nos envolviam.
Ali, na cozinha, com o cheiro de café no ar e o sol entrando pela janela, havíamos compartilhado um segredo de intimidade que só o amor de um casamento abençoado pode proporcionar. Um momento de ousadia e entrega que renovava nossos laços, abençoado pela cumplicidade que nos une em cada detalhe da vida.