Isabela, 26 anos, morena de pele dourada, cabelos longos e lisos, sorriso bonito e um corpo na medida — curvas naturais, femininas, do tipo que chama atenção sem esforço. Carrega no olhar uma mistura de doçura e malícia que sempre deixou claro: ela sabe o poder que tem.
Ricardo, 32, marido dela. Corpo normal, sem exageros — nem atlético, nem fora de forma. Um homem real, com mãos firmes e um olhar seguro. Transmite calma, mas esconde uma intensidade silenciosa que só quem o conhece de verdade consegue enxergar.
Estão casados há seis anos. Moram juntos, dividem a vida, os planos… e desejos. À primeira vista, um casal comum. Mas dentro de casa, existe uma química silenciosa, crescente — uma tensão que, ultimamente, tem tomado formas mais ousadas.
Esse conto é contato pelo visão da Isabela.
A gente chegou em casa rindo, tropeçando nos próprios passos, ainda com o gosto da bebida na boca e a pele quente da noite.”
Eu joguei os sapatos no canto da sala e fui direto pra cozinha, rindo de alguma besteira que o Ricardo tinha dito no Uber. Ele encostou na porta com aquele sorriso de canto, olhar um pouco mais lento, mais escuro — do jeito que ele me olha quando tá bêbado e com tesão.
— Você dançou demais hoje — ele falou, tirando a camisa enquanto me observava abrir a geladeira.
— E você ficou me olhando demais — respondi, pegando a garrafa de água. — Quase comeu a ruiva da pista com os olhos.
Ele deu uma risada curta, pegou a garrafa da minha mão e tomou um gole.
— Verdade. Mas era você que eu queria comendo ela. Ou vendo, sei lá.
Na hora, parei. Fiquei olhando pra ele. O sorriso dele ainda tava lá, mas agora com uma malícia diferente.
— Você já pensou nisso? — perguntei. — Em… outras pessoas?
— Não como falta, nem como necessidade — ele respondeu, calmo, me puxando pela cintura. — Mas como fantasia. Já pensei, sim. Você nunca?
Mordi o lábio, hesitando por um segundo. A verdade é que já tinha passado pela minha cabeça, sim. Mas nunca falei em voz alta. Até aquele momento.
— Já… — confessei. — Swing, menage… já me imaginei em algumas situações. Mas só imaginei.
Ele beijou meu pescoço, lento, como se a conversa estivesse acendendo algo nele. Em mim também.
— E se não fosse só imaginação? — ele sussurrou. — Você toparia? Você… deixaria outra pessoa te tocar? Na minha frente?
Meu corpo reagiu antes da minha mente. A pele arrepiou. A respiração ficou mais curta.
— Só se eu pudesse ver você também — respondi.
Ele sorriu quando ouviu minha resposta. Aquele sorriso sujo que ele só dava quando eu o provocava de verdade. Suas mãos desceram pelas minhas costas, firmes, enquanto me puxava contra ele.
— Então você toparia me ver com outra? — ele perguntou, encostando a boca na minha orelha.
— Toparia… se eu pudesse escolher. E se eu pudesse assistir.
— Só assistir?
— Talvez mais. Depende da mulher. Depende de você. Depende… de como você ia me olhar enquanto faz isso.
Ele soltou um gemido baixo, rouco, pressionando o corpo contra o meu. O beijo veio quente, molhado, cheio de desejo represado. A gente foi tropeçando até o quarto, as roupas ficando pelo caminho, a tensão aumentando.
Caímos na cama rindo e ofegantes, e mesmo com a cabeça girando da bebida, a conversa não parava.
— E se fosse um homem? Você… deixaria outro te tocar? — ele perguntou, já entre beijos no meu pescoço, uma das mãos apertando minha coxa nua.
— Se eu dissesse que sim… você ia ficar com ciúmes?
Ele levantou a cabeça e me olhou nos olhos.
— Ia. Mas acho que isso me deixaria mais excitado do que incomodado.
— Sério?
— Sério. Pensar em você sendo usada, gemendo por outro cara… e depois vindo toda suja me beijar… — ele falou com a voz mais baixa, mais grossa. — Eu acho que ia querer ver. E depois te tomar pra mim.
Minha respiração ficou pesada. Aquilo me acertou de um jeito que eu não esperava. Eu sempre imaginei esse tipo de coisa, mas ouvir ele dizer… ouvir o desejo na voz dele…
— Eu deixaria — respondi, encostando minha testa na dele. — Se fosse com você ali. Vendo. Tocando. Mandando.
Ele me virou de lado, a mão deslizando entre minhas pernas, já sentindo o quanto eu estava pronta pra ele.
— Então fala. Me conta o que você deixaria ele fazer com você… na minha frente.
— Tudo — sussurrei. — Menos tirar você de mim.
Ele deslizou os dedos por entre minhas pernas, lento, provocante. Meu corpo reagia a cada toque, mas era a voz dele que mais me deixava fora de mim.
— Quero que você me conte — ele disse, olhando nos meus olhos, enquanto seus dedos já brincavam com meu prazer. — Imagina… ele chegando por trás, te segurando pela cintura. Você de quatro, me olhando… com outra boca gemendo meu nome.
Arfei. Senti meu corpo pulsar como se aquilo estivesse realmente acontecendo.
— Eu te olho… mas o outro me pega — sussurrei. — Te provoco com o olhar enquanto ele me fode. Forte. E você? O que faria?
— Eu seguraria sua cintura também — ele respondeu, a respiração dele mais pesada agora. — A outra mulher de joelhos. Te olhando sendo fodida… enquanto me chupa olhando pra você.
Gemi baixo. Minha pele queimava. Ele deslizou pra dentro de mim com força, ao mesmo tempo em que me mordia o pescoço, me fazendo soltar um suspiro alto, arrastado.
— E quando você não aguentasse mais? — perguntei, ofegante. — Você ia parar tudo pra me tomar de volta?
— Não. Eu ia deixar você gozar primeiro. Na frente dele. Mostrar que ninguém te faz gemer como eu. E só depois… te virar de frente e gozar dentro de você.
Segurei o rosto dele com as duas mãos, a boca colada na dele, nossos corpos se encaixando em movimentos cada vez mais desesperados. Era como se estivéssemos transando com nossos corpos… e com nossas fantasias ao mesmo tempo.
— Eu quero ver você com outra — murmurei. — Quero ver ela te chupando enquanto eu fico só olhando… me tocando, sabendo que é meu.
Ele gemeu, fundo. Seus olhos escureceram mais ainda.
— E eu quero ver você sendo usada, preenchida, suja por outro… mas no final, ainda de joelhos, olhando pra mim, pedindo pra eu te arrebentar de novo.
A cada frase, a gente transava mais forte. A cada fantasia, os limites iam ficando mais borrados… e mais excitantes.
— Você não devia ter aberto essa porta — sussurrei, com um sorriso sujo. — Agora essa mulher que você despertou vai querer mais.
Ele cravou os dedos na minha pele e respondeu entre gemidos:
— Que bom. Porque eu também quero.
Acordamos ainda colados, o corpo quente e a cabeça leve depois da noite intensa. Ele me olhou nos olhos e, sem rodeios, falou:
— Ontem a gente abriu uma porta. Você quer mesmo experimentar?
Respirei fundo, olhando dentro daqueles olhos sinceros.
— Quero. Quero a gente se permitir sentir isso. Algo novo.
Ele sorriu, puxando meu rosto para um beijo firme.
— Então vamos fazer juntos. No nosso tempo, no nosso jeito. Sem pressa, sem regras.
Senti um misto de medo e excitação, mas a certeza era maior.
— Sim. Quero explorar isso com você.
Ele apertou minha mão, e naquele momento soube que a nossa história estava prestes a ganhar um novo capítulo — mais quente, mais intenso, e muito mais real.
Acordei naquela manhã com uma ideia fixa na cabeça: queria surpreender o Ricardo. Depois da nossa conversa franca, da porta que abrimos juntos, algo dentro de mim gritava para ir além. Não só aceitar, mas provocar, comandar esse novo jogo.
Pensei em quem poderia ser a pessoa certa para isso. Alguém que conhecíamos, alguém que pudesse mexer com a imaginação dele… e com a minha.
Logo ela surgiu na minha mente: a Lara. Ruiva, pele clara, sorriso fácil, aquela mistura de doçura e provocação que sempre deixava a gente curioso. Ela era mais que uma conhecida de festas — já tivemos conversas insinuantes, olhares trocados que nunca se transformaram em nada, mas que agora, no meu pensamento, ganhavam um novo significado.
Escolhi mandar uma mensagem, simples, direta. Sem rodeios, mas cheia de significado.
“Lara, queria te fazer um convite diferente. Quer participar de uma experiência única com a gente?”
Enquanto esperava a resposta, meu coração acelerava. Era o primeiro passo real, o começo de algo que prometia virar nossa vida de cabeça para baixo — e eu não podia estar mais pronta.
Minutos depois, meu celular vibrou. Era a resposta dela.
“Isabela, adorei o convite. Estou curiosa… me conta mais.”
Sorri sozinha, sentindo um frio gostoso no estômago. Respondi rápido:
“É algo que nunca fizemos antes, mas queremos fazer juntos. Algo que vai além da amizade, um jogo de desejos e confiança. Se topar, vai ser só entre nós três, no nosso ritmo.”
Ela respondeu com um emoji piscando e um simples “Topoooo”.
Na tarde do encontro, eu e Lara nos encontramos numa cafeteria discreta, longe do burburinho. Ela estava linda como sempre, ruiva vibrante, olhos brilhando com aquela mistura de curiosidade e provocação.
— Você está mesmo fazendo isso — disse ela, sorrindo maliciosa, enquanto mexia no café.
— Quero surpreender ele — respondi, mordendo o lábio. — Ricardo nem imagina. Vai ser uma experiência nova pra nós três.
Lara encostou a mão na minha, firme, como quem confirma um pacto.
— Adoro essa ideia. E eu adoro você, Isa. Vai ser muito gostoso explorar tudo isso juntas.
As palavras começaram a ficar mais quentes, quase sussurradas, enquanto a tensão entre a gente crescia.
— Me conta o que você espera de mim — ela pediu, com a voz baixa.
— Que me provoque, me desafie… que ele veja que eu não estou sozinha nessa — respondi, sentindo o calor subir.
Lara sorriu, deslizando o dedo sobre o meu pulso.
— Eu vou fazer mais do que isso. Vou fazer vocês dois se perderem.
Marcamos o horário e os detalhes. Eu traria Ricardo para casa, ele seria vendado — totalmente às cegas — e Lara chegaria para surpreendê-lo.
No caminho de volta, meu coração disparava. A adrenalina era doce, e a expectativa fazia cada segundo parecer uma eternidade.
Chegou o dia. A casa estava preparada — luzes baixas, velas acesas espalhadas pelo quarto, um aroma suave de baunilha no ar. O coração batia forte, mas eu sabia que tudo ia dar certo.
Ricardo entrou pela porta, cansado da rotina, mas com aquele sorriso de quem confia em mim sem reservas.
— Isa… — ele disse, curioso — o que está acontecendo?
Sorri, me aproximando devagar, olhando nos olhos dele.
— Confia em mim. Só isso.
Ele hesitou por um instante, mas depois assentiu, entregando-se ao que eu dizia.
— Quero que você fique deitado na cama — falei, pegando a venda que tinha comprado especialmente para isso.
Ele obedeceu, deitando-se com calma, olhando para mim com uma mistura de excitação e expectativa.
— Vai ficar vendado — expliquei, amarrando a venda suavemente, sem apertar demais, mas firme o suficiente para que ele não visse nada.
— Isa… — ele suspirou, a voz mais baixa — confio em você.
Senti meu corpo responder só com aquelas palavras. Era o começo do nosso jogo, da nossa nova aventura.
Mal sabia ele o que estava por vir.
Lara entrou devagar, os olhos brilhando na penumbra do quarto, o sorriso confiante iluminando o rosto. Ela se aproximou da cama com passos leves, quase silenciosos, como se cada movimento fosse parte de um ritual cuidadosamente ensaiado.
Ricardo estava ali, imóvel, a venda bloqueando sua visão, mas seu corpo já revelava cada centímetro de desejo e expectativa. A respiração dele ficou mais profunda quando Lara tocou o braço de Isabela, um sussurro inaudível só para nós duas, um pacto silencioso que incendiava o ambiente.
Lara deslizou os dedos pelo pescoço de Ricardo, descendo lentamente para os ombros, explorando sua pele com a ponta das unhas, provocando arrepios que ele não podia ver, mas sentia intensamente. Seus toques eram gentis, mas carregados de uma firmeza que mandava a mensagem clara: “Você está nas mãos certas.”
Enquanto isso, Isabela se ajoelhou ao lado da cama, segurando a mão dele, seus olhos fixos nos lábios de Lara, que se curvou para dar um beijo suave no rosto de Ricardo, antes de sussurrar palavras de promessa e provocação:
— Está pronto para se perder, amor? Para sentir algo novo, diferente, e ainda assim nosso?
A voz de Lara era como mel, envolvente e ao mesmo tempo provocante. Ricardo soltou um suspiro baixo, o corpo reagindo, tenso e entregue.
Isabela passou os dedos pelo cabelo de Lara, um gesto íntimo, cúmplice. Elas trocaram olhares carregados de desejo e confiança, enquanto Lara começava a explorar mais, descendo a mão pelo peito dele, despertando sensações desconhecidas, fazendo com que o desconhecido ganhasse forma no corpo e na mente do marido dela.
O quarto parecia vibrar com a energia das três presenças, a mistura de curiosidade, desejo e entrega desenhando um jogo sensual onde cada toque, cada suspiro, era uma nova promessa de prazer.
O corpo de Ricardo respondia a cada toque das nossas mãos e à voz de Lara sussurrando promessas no seu ouvido vendado. Isabela segurava firme sua mão, transmitindo segurança, enquanto Lara explorava seu corpo com delicadeza e firmeza, fazendo-o arrepiar e suspirar.
Lara deslizou a mão pela clavícula dele, descendo lentamente até os músculos do peito, seus dedos desenhando círculos suaves, provocativos. Cada toque era uma nova descoberta para Ricardo, um misto de surpresa e desejo intenso.
Isabela se aproximou mais, seus lábios tocando a pele quente do pescoço de Ricardo, enquanto Lara se inclinava para lhe sussurrar:
— Você vai se perder nesse prazer, deixar tudo acontecer, e quando eu disser, vai voltar para mim, com ainda mais desejo.
Ricardo gemeu baixo, os músculos tensos, entregue ao momento.
Lara e Isabela trocaram um olhar cúmplice e sorriram, sabendo que aquele era apenas o começo de uma noite onde limites seriam explorados e o prazer reinventado.
Lara se inclinou lentamente sobre Ricardo, os lábios começando a explorar com delicadeza a pele dele, o pau dele já estava explodindo, então ela desceu e começou fazer um oral delicioso e babado em meu marido, O som do suspiro dele escapando abafado pela venda era música para meus ouvidos.
Eu me aproximei, beijando-o suavemente, sentindo seu rosto sob meus lábios, acariciando sua nuca, perguntando em seu ouvido se ele estava gostando da surpresa, enquanto assistia Lara com os olhos cheios de desejo e cumplicidade. A cena era hipnotizante — ela chupava ele com tesão, passava a língua em todo pau dele e engolia.
Quando Lara levantou a cabeça, seus olhos encontraram os meus, e um sorriso de cumplicidade se formou. Beijei ela loucamente, nunca havia beijado outra mulher, e fui descendo até sua linda buceta onde chupei enquanto ela chupava meu marido.
Ela gemia em meio ao oral, a mistura de sensações, os sons, o toque, o desejo preenchia o quarto. Nesse instante, com as mãos trêmulas de emoção, tirei a venda dele. Os olhos de Ricardo encontraram os meus e, por um momento, tudo ficou suspenso no tempo — um misto de surpresa, desejo e uma conexão profunda que só quem vive aquele momento pode entender.
Então, com um movimento suave e decidido, Lara sentou-se sobre Ricardo, seu corpo quente se encaixando no dele. Seu pau deslizou dentro de Lara. Enquanto ela sentava e rebolava, eu a beijava, e descia lambendo sua buceta e o pau do meu marido.
Ricardo virou Lara de quatro sobre a cama, seu corpo arqueado e a pele brilhando sob a luz suave. Enquanto ele se posicionava atrás dela, seu olhar cruzou com o meu, e senti uma faísca intensa passar entre nós.
Lara, sem hesitar, inclinou-se para frente e começou a fazer oral em mim, sua boca deslizando com delicadeza e desejo. Cada toque da língua dela era uma explosão de sensações que me fazia gemer baixinho, entregue ao prazer que só ela sabia proporcionar.
Ricardo, por trás, movimentava-se com firmeza e ritmo, guiando cada penetração com uma combinação de força e cuidado que me fazia perder o controle. A sensação de estar simultaneamente sendo tocada por dois amores, de formas tão diferentes e intensas, era indescritível.
Quando Lara se deitou de lado, exausta e satisfeita, Ricardo veio por cima de mim, seu corpo pressionando o meu enquanto seus beijos se aprofundavam, sua respiração quente batendo no meu rosto.
Eu, por minha vez, deslizava até a boca de Lara, sentando-me delicadamente sobre ela, sentindo seu calor e sua língua me explorando com uma fome delicada. O prazer crescia em ondas, a conexão entre nós três ficando cada vez mais intensa.
Depois de um tempo, as duas trocaram de posição — Lara subiu sobre mim, enquanto eu me deitei para receber suas carícias e beijos. Ricardo passou a se dedicar a Lara, beijando e acariciando seu corpo, completando o círculo de prazer e entrega que nós três estávamos vivendo.
Cada movimento, cada suspiro, era uma celebração do desejo compartilhado, da confiança que construímos e da vontade de ir além, juntos.
O ritmo acelerava, a respiração pesada preenchendo o quarto. Ricardo estava perto do limite, seu corpo tenso, entregue ao prazer que só crescia.
Ele gemeu fundo, sentindo o calor subir, enquanto eu e Lara nos posicionávamos ao lado dele, de joelhos, nossas bocas abertas, esperando para toda a porra dele
Quando o momento chegou, Ricardo explodiu em prazer, gozou em minha boca e na de Lara, gozo compartilhado preenchendo o ar entre nós. As duas nos beijamos, molhado e quente, um beijo carregado de desejo, cumplicidade e celebração.
O corpo dele relaxou, os olhos fechados, um sorriso satisfeito no rosto, enquanto eu e Lara nos entreolhávamos, um misto de cansaço e êxtase.
Aquela noite marcava um novo capítulo — não só na nossa relação, mas na forma como a confiança e o desejo podiam se entrelaçar em algo único e poderoso.