Amigo Urso de Pelúcia…

Oi, galera! Esse é o primeiro conto que eu escrevo. E é totalmente baseado em um dilema que eu vivo. Eu me chamo Igor, sou baixinho (tenho 1,60m), tipo físico normal (nem gordo e nem magro), cabelos pretos, coxas grossas e uma bundinha que meus amigos sempre elogiaram por ser saliente. Não sou gay assumido. Talvez por isso boa parte dos meus amigos seja de héteros. Me relaciono bem com todo mundo, mas meus amigos héteros me respeitam e gostam de mim pelo que eu sou. Na minha cidade, muito se suspeita se sou gay ou só sou “atrasado”. Não dou pinta de que sou gay. Mas, eu sei que eu gosto de meninos. Enfim…

Um dos meus melhores é o tema central do meu dilema. O nome dele é Henrique. Ele é um espetáculo de macho. Só em imaginar em descrever ele pra vocês já fico de pau duro. Ele é uns 5 anos mais novo que eu (eu tenho 27), mas é bem mais desenvolvido, fisicamente. É o oposto de mim Deve ter cerca de 1,90m, é grandão tipo aqueles seguranças “armário” de boate chique. Deve pesar uns 120 kg e tem uma barriguinha protuberante. É o que pode ser chamado de falso gordo. Os braços dele são muito grossos… Ele faz o tipo fortão! Costumo brincar de dar murro no braço dele e ele não liga. Faz de conta de que é só uma maneira de “confirmar” a força dele.

O Henrique não é muito de andar sem camisa, mas como somos muito chegados, eu vou à casa dele e, quando ele quer, fica sem camisa na minha frente, o que é um castigo para mim. Ele é extremamente peludo. Mas, não é aquele peludo do tipo “desleixado”, que não raspa ou apara os pelos do peito. É um peludo com uma distribuição bem uniforme sobre toda a região do tórax. O peito dele é estufado e os mamilos são grandes. É um verdadeiro urso. Eu o chamo de “ursão”. Ele adorou o apelido, pois costuma dizer que ter peito peludo é “herança de família”, pois 99% dos homens de sua família tem peito peludo e ele adora seus pêlos. De vez em quando, como quem não quer nada, eu tento tirar uma casquinha dele. Aproveito aqueles momentos em que “nós héteros” fazemos aquelas brincadeirinhas entre machos (“lutinha”, por exemplo) pra passar a mão pelo peito dele, já que posso passar, sem censura, nos braços dele. Não sei se ele percebe que eu gosto desses nossos momentos “gays” disfarçado de coisa entre macho. Mas, é o mais próximo que eu consigo de desfrutar do meu amigo urso.

De tanto acumular pensamentos sobre como deve ser transar com um macho desses, me vejo torturado por uma vontade insana de partir pro ataque. Mas tenho medo de estragar nossa amizade. Ele é super gente boa! É o único amigo hetero que me deixa tocar em seu corpo sem ser “repudiado”. Nos outros, eu mal encosto no braço deles e eles já tiram a mão. Não gostam de ser tocados por outro cara … Já Henrique não liga. Adora quando eu levanto a manga da camisa dele e começo a bater em seu braço. Quando brincamos de lutinha, ele sempre me deixa na vantagem, mesmo nós dois tendo certeza de que, se ele fosse usar de sua força para brincar “a sério”, ele me levantaria do chão só com um braço.

É por essa sensibilidade e por esse carinho que o Henrique demonstra que eu estou angustiado. Acho que me apaixonei pelo meu amigo urso. Não sei se falo pra ele, pois nunca nem assumi ser gay, pra ninguém… Estou louco pra saber se ele aceitaria ser o meu ursão sexual. É mais do que um sonho poder mamar no peito peludo dele e desfrutar de mais de 120kg de músculos e tesão.

Toda essa minha angústia estava perto de acabar. Um fato veio e mudou tudo! E mudou pra melhor… Eu achei melhor!!! Conto a vocês na parte 2, se não o conto fica muito longo. Obrigado por lerem até aqui!

CONTINUA…

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