Essa situação se passou quando eu tinha 18 anos, e cursava o segundo ano do ensino médio em uma escola federal da minha cidade. Esse meu colégio, por ser federal, tinha uma estrutura muito boa, as salas, banheiros, refeitório, ginásio, vestuários, tudo muito grande e em boas condições.
Caso alguém não sabia, muitas escolas têm dias de horário integral (ainda mais as com ensino técnico integrado), e esse dia, em específico, era um dia de horário integral, porém haviam 3 horários vagos para a minha turma, então, para não ficarmos sem fazer nada, eu e mais quatro amigos decidimos ir para o ginásio para jogar ping pong. Como estávamos em cinco pessoas ficamos fazendo partidas curtas e revesando as duplas para que todos pudessem jogar, eu joguei apenas
uma partida e sai para que minha amiga pudesse jogar também, nessa minha espera pela próxima partida decidi ir ao banheiro, que era logo do lado. Quando estava voltando para a sala do ping pong vi uma menina do terceiro ano chamada Júlia(quase todo mundo chamava ela de Lia), entrando em uma outra sala haviam colchonetes, bolas, redes e coisas do tipo. Ela não era minha amiga mas nós ja havíamos nos falado algumas vezes, pois ela sempre ia em minha sala para conversar com seus amigos. Como eu sou muito curiosa, fui atrás dela para perguntar o que estava fazendo lá e porque não estava na sala estudando, ela me disse que já havia passado na meteria que estava tendo aula e que só queria se deitar, então ela entrou na sala e se deitou em uns colchonetes que haviam empilhados. Eu fiquei conversando com ela um tempo e esqueci o ping pong, um amigo meu até veio perguntar se eu não ia voltar e que era a minha vez, mas eu quis ficar mais um pouco. quando meu amigo nós deixou eu quis me deitar também então reclamei com Julia por ela estar em cima de todos os colchonetes:
– Vamos Lia sai dai pra eu pegar um pra mim deitar também – falei com indignação.
— Ah não, eu tô morrendo de cansaço, daqui eu não levanto nem tão cedo – ela disse sem mover nem um músculo de cima dos colchonetes.
– E eu vou ficar aqui em pé?
– Deita aqui comigo – disse ela se encostando um pouco para o lado.
Então eu me deitei com ela, os colchonetes eram pequenos mas dava para duas pessoas se deitarem, ficamos conversando sobre assuntos diversos até um momento que começamos a falar sobre namoro, eu disse à ela que nunca havia namorado e que nunca tinha conhecido nenhum homem que me chamasse tanto a atenção para um relacionamento. Lia me contou sobre seus relacionamentos e eu fiquei chocada por descobrir que ela ja havia namorado uma mulher, ela notou o meu nítido choque e me questionou se eu nunca tive vontade de ficar com uma mulher, eu disse que nunca havia me passado a mente essa ideia, ela disse que talvez esse era o motivo de eu nunca ter me interessado por nenhum homem, eu não concordava com isso, mas ela me fez me questionar sobre várias coisas e até cogitar ficar com uma mulher para fazer um teste.
– Eu só soube que gostava da coisa depois de ficar com uma mulher, você deve ser assim também – disse ela com plena convicção.
– Eu não preciso beijar um sapo pra saber que eu não gosto de beijar sapo – falei humorísticamente.
– Tá, e você não gosta? – indagou.
– Eu não sei, nunca tive vontade.
– Quer fazer o teste?
– Nem se eu quisesse eu poderia fazer, eu não chego em homem, quiçá em mulher – de fato eu não me via chegando em uma mulher e pedindo para ficar, nunca nem havia feito isso com homens, na minha cabeça com mulheres seria mais difícil.
– É só me beijar – Lia fala com um sorrisinho no rosto.
– O que? você é realmente muito atirada, qualquer pessoa que passa já tá se oferecendo – falei brincando com ela.
– Eu tô falando sério, se quiser me beijar é só fazer – fala ainda sorrindo.
Eu tinha certeza que ela estava brincando comigo, pois pelas sua personalidade parecia muito algo com que ela zoasse. Então eu nem disse nada apenas me aproximei do seu rosto fazendo a menção de beija-la. Diferente do que eu esperava, ela não se afastou, na verdade ela me puxou para si e encostou os nossos lábios. Eu fiquei paralisada por uma fração de segundos mas algo em mim me fez agir e realmente beija-la. No final das contas o que eu estaria perdendo? ela era uma menina muito atraente de fato. Comecei a mover meus lábios sobre o seus, ela parecia um pouco paralisada assim como eu, mas desconfio que seja porque não tinha certeza que eu realmente queria isso, de certo modo ela me respeitou, mas eu ja havia começado então queria ir até o fim. Levei minha mão ao seu rosto e a beijei com vontade, dessa vez ela retribuiu do jeito que eu queria. No começo nos beijamos lentamente, um beijo doce e calmo, os lábios de Júlia realmente eram macios e com certeza mais agradáveis do que os de qualquer homem que eu já havia beijando até então. O beijo começou a ficar mais intenso e a cada segundo que passava parecia que ficava mais e mais gostoso, neste ponto eu já estava sentindo uma euforia muito grande, sentia meus mamilos endurecendo e as famosas borboletas no estômago. Júlia não parecia estar diferente, desceu a boca para meu pescoço e começou a chupa-lo e dar leves mordidinhas. Eu a segurava pela nuca sentindo ela beijando o local, comecei a pôr minha mãe por baixo de sua camisa apertando sua cintura a medida que ela chupava meu pescoço. Nesse Memento eu percebi que isso iria muito além de um beijo e eu estava clamando para ir até o fim…